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Olhos nos olhos: o poder do contato visual

 


Vivemos em uma era tão turbulenta que mal nos sobra tempo para mirar nos olhos das pessoas. A correria da vida e o fator pandemia tem nos afastado do convívio social, fazendo com que o contato seja apenas passageiro.

Hoje em dia, o uso de aplicativos, redes sociais e outros meios digitais nos estimula à comunicação. Muitas vezes conversamos com mais de duas pessoas ao mesmo tempo e está tudo certo. Mas você já percebeu que a maioria dos diálogos ocorre sem que a gente tenha contato físico com as pessoas? Na pandemia, principalmente, os encontros passaram a ser virtuais, nos tirando o prazer de um contato mais próximo.

Com isso, quase nos esquecemos do quanto a comunicação visual é importante para as relações pessoais. Psicólogos e neurocientistas têm estudado esse tema há décadas e suas descobertas revelam muito sobre o seu poder.

É fácil perceber isso quando temos a experiência de cruzar o olhar com outra pessoa e nos concentramos tanto nesse momento que o resto do mundo que está a nossa volta desaparece. Essa é a mágica de manter os olhos nos olhos!

A importância do olhar

Se pararmos para analisar, o contato visual é algo primitivo, faz parte do instinto humano, e que não podemos perder.

Ao olhar nos olhos de alguém, mexemos com várias áreas cerebrais, em um sistema que integra cognição, emoção e ação. Isso é, vários estímulos são despertados nesse momento – e estão ligados, inclusive, à memória.

Para ter uma ideia, a área do cérebro responsável pela cognição social é ativada até mesmo se olharmos no olho de um retrato pintado em um quadro.

Pense nas situações em que se procura no olhar do outro uma resposta, uma lembrança ou um consolo. Isso é tão verdadeiro que, quando buscamos saber se uma pessoa está mentindo, por exemplo, a gente mira direto no olhar.

Mas existem outros fatores que estão por trás do contato visual. Os olhares transmitem todos os tipos de sentimentos, bons e ruins. Ao fazer a leitura é possível descobrir os mais diversos traços emocionais, inclusive aqueles que refletem amargura, aridez e apatia.

O fato é que os olhos nos olhos transmitem seriedade e interesse na conversa. É chato quando estamos batendo papo com amigos, participando de uma reunião, entrevista ou até mesmo em uma consulta médica e o interlocutor fica mexendo na gaveta, olhando o celular ou com aquele olhar perdido que demonstra que não está prestando atenção.

Existem pessoas que se sentem desconfortáveis ao manter o contato visual. No entanto, a psicologia entende que essa ação pode ser desencadeada por diversas razões, como ansiedade, distração, mentira, timidez ou algumas patologias específicas.

O que está por trás de um contato visual

A facilidade de fazer um bom contato visual pode ser considerada uma habilidade que o indivíduo tem. Afinal, nem todo mundo consegue fazer essa conexão…

Algumas análises mostram que por meio do contato visual identificamos atitudes, controlamos a sincronia da fala e as pausas durante o diálogo. Embora seja algo automático, isso decorre porque seu inconsciente compreende que existem elementos no sistema nervoso que interpretam a dinâmica ocular do outro.

Ou seja, dependendo da emoção daquele momento, é possível fazer uma leitura do olhar: piscar excessivamente é sinal de insegurança, olhar para a esquerda significa lembrar de algo, já para a direita pode ser uma geração de ideias. Mas, se alguém fecha os olhos durante o diálogo, pode ser que o interlocutor não acredite no que está sendo dito na sua fala.

O contato visual pode oferecer inúmeros significados. Mas ele nada mais é o reflexo daquilo que somos.

Agora, conta para a gente: você mantém o olho no olho em uma conversa?
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Fonte: https://www.coa.com.br/olhos-nos-olhos-o-poder-do-contato-visual/


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